domingo, 30 de dezembro de 2007

Águas de Março



De volta com uma música intemporal...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

PAI

Pai,
hoje queria escrever-te a letra de uma música que tantas vezes te pedi para me cantares, gosto muito da música e tu cantavas tão bem... Não me lembro da letra todas mas sei que tu a sabes...
É a história de um soldado que vai para a Guerra e por lá deixa a vida, não pudendo regressar a casa...


O sol vai dourando a estepe
.... logo ao entardecer
por caminhos poeirentos
... o soldado...

..... que no cemitério se vê florescer

Dlin, dlão, dlin, dlão
quando voltará?
Dlin, dlão, dlin, dlão
quando voltará?
Dlin, dlão, dlin, dlão
quando voltará?

não voltará nunca,
não voltará a seu lar...
...

Está tudo bem...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Pedido

Lala, laralara...
Quero, de novo, cantar
Tristeza, por favor, vá embora
Minha alma que chora,
está vendo o meu fim
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero, de novo, cantar
Laiara...

Poema "Tristeza" de Elis Regina

Pedido também para nós e que está também nas nossas mãos...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Lágrimas

De onde vêm as lágrimas, como são produzidas?
É uma das dúvidas que tenho mas que ainda não procurei a resposta...
São salgadas, isso já todos sabemos.
...
Depois de uma breve pesquisa fiquei a saber que as lágrimas têm cloreto de sódio, por isso são salgadas, e outras substância desinfectantes que têm a função de matar os germes e evita a infecção dos olhos. São formadas pelas glândulas lacrimais que ficam logo acima do globo ocular. Quando essas glândulas não funcionem bem, os olhos ficam secos...
Esta foi a parte mais ou menos científica... agora vamos à que realmente importa.

As lágrimas são produzidas quando estamos muito tristes ou muito contentes, em suma quando a emoção toma conta de nós...
Tenho 2 momentos da minha vida em que recordo as lágrimas:
1) quando vi pela primeira vez o meu sobrinho
2) aquando da ausência do meu querido Pai
2 momentos tão distintos e acompanhados pelas nossas às vezes amigas lágrimas...
Como é bom chorar de alegria
Como dói chorar de tristeza
São e foram no entanto libertadoras, calmantes...
Parecem inicios e fins de ciclos constantes na nossa vida.
Fazem parte de nós, podem ser tão amargas e tão doces...

segunda-feira, 2 de abril de 2007

90 Dias

1,2,3,4,5,6,... 90 dias passados desde o último dia em que te vi.
Vi-te com os olhos, pois no meu coração tu estás sempre visível.
90 dias que em muito se batem com os quase 10.950 dias em que estivemos juntinhos.
São números que agora olho e que, para quem não gosta de quantificar as coisas,
ganham novo eco.
É difícil cada dia que passa, os dias deixam de ser dias para serem quase tormentos,
quero que passem depressa mas às vezes teimam em não querer andar...
Ajuda-nos a ajudar-nos e a deixar que nos ajudem
Recebe de nós, todos os dias, um sorriso de esperança
Um sorriso de agradecimento, de amor
Faz-nos sentir que também sorris para nós
Faz-nos sentir que daí do céu o Teu Amor também é infinito
Obrigada por tudo o que nos deste e por tudo o que sempre foste
Foste, És e Serás sempre o nosso Grande Amor.

quinta-feira, 22 de março de 2007

POEMA PARA O PAI

SINTONIA (Dedicado a Todos os Pais, especialmente ao meu)

Contigo, aprendi a saber o que é unidade
A ouvir o que não chega ser dito,
A sentir o que tu pensas,
Sabendo que pensas o que sinto…
Aprendi a saber de mim, através do que sei de ti…

Aprendi a conhecer o silêncio
A conhecer o seu dicionário mudo
Apenas pelo olhar,
Não preciso de palavras, para saber de ti
E sei que também não precisas
Porque sabemos o que sentimos…

Aprendi a suportar o mistério que nos une
A força que nos comanda
A energia que sentimos…

Aprendi contigo o valor de sermos “dois” e “um”
Estarmos juntos, estando separados,
Numa integridade única de quem sabe o que quer…

Aprendi contigo e com essa empatia
Que temos ainda muito que aprender
Que rir, cantar, chorar e amar
É apenas o segredo de sermos
Duas almas que sentem as dores um do outro…

MARIA CELIA SILVA

segunda-feira, 12 de março de 2007

É triste no Outono concluir

"É triste no Outono concluir que era o Verão a única estação"

Será da condição humana este sentimento? às vezes parece que nos falta o total discernimento perante as opções que a vida nos trás... temos medo de avançar, temos medo de recuar... temos afinal medo de viver. Mas se desta forma não fosse, a vida feita de constante mudança, o Mundo também não avançaria e não teria crecido em sabedoria, riqueza (espiríto). Falta muitas vezes é a lucidez, a alegria, a esperança, a capacidade de sofrimento...